Embora com floreios e volteios, esta história foi retirada da própria vida política de uma cidade o interior paulista. Vamos chamá-la FLORÓPOLIS, a fim de manter a discrição necessária, porque os fatos aqui narrados ainda percutem na lembrança dos que viveram os tensos e hilários momentos aqui narrados. Cumpre aproveitar a deixa para remir nosso biografado principal, ATAÚLFO, de possíveis interpretações que se queiram definitivas sobre a vida e o proceder desse cidadão que, a bem da verdade, era uma verdadeira encarnação do coração alegre e cabeça fresca. Partiu relativamente cedo deste cenário humano, aonde se dava tão bem com todos e, por certo, confirmou o ditado então usual na Grécia antiga de que, OS AMADOS DOS DEUSES MORREM CEDO. O autor faz esta ressalva para que, no puxar deste flash sobre a vida desse que lhe foi amigo particular e dedicado, não se tratava de uma pessoa de má índole. Talvez a infância não o deixou até o seu último suspiro e, cada vez que é lembrado por todos quantos o conheceram, sempre esboçam um saudoso sorriso de simpatia e saudade.