O que você faria em um mundo no qual os abraços estão separados, os amores mortos asfixiados e as despedidas dolorosamente proibidas?
Eu escrevi cartas. E as destinei a grandes expoentes das artes e das ciências do passado, com a intenção de que me ajudassem a entender as mudanças econômicas, socioculturais e científicas, ocorridas no Brasil e no mundo e catalisadas pela pandemia da covid-19.
Essas cartas, caro leitor, são crônicas poéticas de uma época, na qual a esperança foi infectada por mentiras, e a única verdade reconhecida era o medo.
Foram muitos os destinatários e longos os caminhos que as cartas percorreram (dentro e fora de mim) até, finalmente, alcançarem as mãos e os olhos da pessoa mais importante: você.