Imagine que você está na sua casa e que a campainha acaba de tocar. Abre a porta e se depara com uma pessoa nunca antes vista.- Oi, eu sou o medo. – Você o ouve dizer. Assim, recebe a oportunidade de falar tudo o que deseja na cara dele. Agora imagine que cada dia você receberá uma visita diferente. Poderá se entender com a ansiedade, se declara para o amor, buscar uma trégua com a solidão, agradecer à vida; e assim por diante.Esse foi o exercício que o autor realizou em cada um dos capítulos. Imaginando-se frente a frente com os mais diversos destinatários enquanto lhes escrevia cartas sinceras e reveladoras.