Tendo como base o princípio do bem-estar do indivíduo como um todo, fica o questionamento da interferência da mente sobre os processos de saúde e doença. Entende-se hoje que não somente determinantes biológicos estejam envolvidos na instalação das alterações cardiovasculares, mas também que fatores psicocomportamentais – como ansiedade, depressão e distresse – são contribuintes em potencial. Entretanto, há poucos estudos que avaliaram a relação entre padrões de comportamento e arritmias, em especial arritmias sintomáticas. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência dessas características psicocomportamentais e sua associação com a percepção de sintomas cardíacos relatados durante a realização do Holter de 24 horas.