Uma pesquisa, mas também uma jornada, este livro tem uma dupla intenção: por um lado, busca estudar a participação popular em audiências públicas ambientais, ou seja, aquelas que acontecem no âmbito do licenciamento ambiental ou procedimentos análogos. Por outro, também mostra a transição acadêmica e epistemológica do autor, seu início numa pesquisa puramente documental, tentando observar a participação a partir de uma transcrição, e, com as contradições encontradas, se jogando no mundo e na pesquisa empírica in loco. O que o antagonismo dos discursos jurídicos de participação pode no dizer sobre o licenciamento ambiental e o direito em si? Será que a pergunta sobre se há ou não participação pode ser respondida na chave do sim ou não? Quando nos jogamos no mundo, o que encontramos?