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Caminhos

Caminhos

Sinopse

PREFÁCIO Da janela entreaberta o Poeta observa a Lua e assim, ele se inspira e a poesia em linhas soltas flui, naturalmente, tecendo com palavras em seu olhar e coração um lindo "Caminho da Poesia". A natureza, o amor, a saudade, e às memórias de infância, entre outros temas, fazem parte, da fonte de inspiração, deste talentoso e criativo Poeta. Às páginas em papel pólen, sem pressa, são folheadas pelos dedos curiosos e olhos atentos, pois cada poesia reflete momentos, sensações e imagens especiais, repletas de lirismo em sintonia com um escritor que ama a vida e entrega-se com dedicação a pincelar com suas letras a emoção em versos. A poesia de Julio é lapidada com sensibilidade, há uma intensa e envolvente energia poética que desabrocha ao alcance das mãos do leitor... Quando os óculos e a caneta do Poeta fazem uma pausa e descansam sobre a mesa, sua imaginação passeia e viaja em uma foto em tons de sépia, e em suas lembranças de infância (sons e aromas): a roda gigante gira num ritmo das batidas do coração do menino - poeta... O livro "Caminho da Poesia" é um convite à celebração da Vida, vencendo os desafios do dia a dia, sentindo a beleza contida nessa união das letras, formando um lindo mosaico num entrelaçar encantado de versos. "Somos habitados por livros e amigos." Daniel Pennac Vanice Zimerman, IWA Escritora e Artista Plástica AMOR DE BRIGADEIRO Que gostoso é O Amor de uma mulher Tão gostoso quanto Comer brigadeiro de colher Doce é a vida para quem o riso acolhe E os Astros e as Estrelas, escolhem Que gostoso é Reencontrar a amada E poder reverenciá-la como uma Estrela Prateada...! SHINING Shining, manhã de Sol Aqui, ou em qualquer lugar Eu canto o nosso Amor em si bemol Shining como o tempo passa Debaixo desse Sol brilhante Seja aqui ou lá em Alcobaça Shining é o sorriso do meu Amor Amor claro como um dia de verão Atravessando as persianas da minha janela... Shining é um dia de Sol E eu tenho é saudades dela! * * * "I" "Pingos nos iii Pingos itálicos nos i I que na matemática acompanha o pi Pi radianos e nada mais medianos E é válido supor Todavia, contudo, porém Que o nosso Amor não tem mais valor Se acabou... Defenestrado da própria onipotência Como os pingos nos iii... E se formos pensar E se pensarmos bem Nada mais serve, nada além... Viva a realidade metafísica Vista através das lentes da nostalgia e da liturgia E com os devidos pingos nos iii Eu encerro a nossa parceria E até mais ver Até outro dia!" * * * "A CIGARRA" "Vou pro bar Eu sempre vou para o bar Quando as coisas começam a esquentar Vou para o bar Porque é verão Só para ouvir a cigarra cantar Vou-me esbaldar Porque pra começo de conversa A chuva, deixa a chuva chover E deixa a gente molhar Vou para o bar Pois rimar esse refrão é dose Dose de leão Dose de pinga Dose cavalar Vou para o bar, e se você deixar Faço como a cigarra E deixo a chuva molhar!"