Um tempo de rupturas, mais do que em outros períodos históricos, a perspectiva sinodal é um convite para pensar a instituição religiosa e sua capacidade de ser como uma religião da esperança, do diálogo e da solidariedade. Vivemos um tempo em que o futuro não é o inesperado, pois o homem contemporâneo sabe e planeja esse novo horizonte e transcende-se pela sua capacidade de reflexão. Pensar a sinodalidade, no tempo atual, é abrir-se à capacidade de dialogar com seu próprio passado, com as culturas, a sociedade, a política. Enfim, trata-se de apontar direções. Abrir outros caminhos. Nesse horizonte, os efeitos epistemológicos, dessa postura dialogal, conduzem a uma compreensão da diversidade e da heterogeneidade cultural que enlaça diferentes códigos, tradições étnicas, religiosas e visões seculares e/ou secularizadas do mundo.