Era uma epidemia que assolava os sertões, o Cólera-morbos. A fome rondava a mesa do povo. A seca era mais do que nos dias de hoje... Seca também da indiferença dos mais ricos e dos poderosos. Depois a Caridade. As casas que o Padre Mestre Ibiapina fazia se chamavam assim: Domus Caritas, casa de amor. Com o seu jeito de ser e agir, Padre Ibiapina nos mostrou que no sertão nordestino, em pleno Semiárido do Brasil, é possível se fazer Evangelho, como o fez São Francisco de Assis, 800 anos atrás, ao abraçar o leproso e cuidar das irmãs e irmãos. Nesse torrão seco, ele fez: Casas de Caridade, barreiros, cemitérios, sala de leitura, açudes, tanques de pedra para matar a sede do povo. Fez também igrejas. Tudo em mutirão! O cuidado dos pobres, com sua vida, com sua alimentação, com algum remédio. O cuidado com a vida, com a dignidade da pessoa humana. O zelo pela irmã morte, com os corpos sem vida, levados pela Epidemia, quando erguia cemitérios e campos santos...
Padre Mestre Ibiapina, se colocou no lugar do próximo.
Ibiapina, um sacerdote que decidiu amar!