"Que o ser humano tenha a ideia de Deus é claramente verificável pelo fato de ele conhecer seus atributos, atributos que não podem ser produzidos por ele, já que é imperfeito. Mas que ele conhece esses atributos é evidente; na verdade, o ser humano sabe, por exemplo, que o infinito não pode ser formado de diversas partes finitas; que não existem dois infinitos, mas apenas um; que é perfeito e imutável. Sabe também que nada busca, por si mesmo, a própria destruição e que o infinito não pode se tornar algo melhor, pois é perfeito, e, se mudasse, não o seria; e, finalmente, que não pode ser subordinado a outra coisa, pois é onipotente etc." (Extrato da obra).