O autor utilizou-se de relatos de viajantes do século XVI, crônicas e histórias da América e da Oceania, tratados de naturalistas e etnógrafos, além do método comparativo explícito na questão. O trabalho nasceu em resposta a uma demanda do Imperador Pedro II ao Instituto Histórico e Geográfico: a comparação entre o "estado dos indígenas da quinta parte do mundo com os do Brasil, considerados uns e outros na época da respectiva descoberta, [para] deduzir que ofereciam maiores probabilidades à empresa da civilização". Merece especial atenção, na leitura, a reflexão do poeta sobre a língua tupi. A sua primeira edição é póstuma, a partir do material coligido por seu amigo e biógrafo, Antônio Henriques Leal, em 1869.