A beleza da singularidade das borboletas e as mentiras do mundo. As mazelas e os beijos convivem, onde as flores vêm em um falso desabrochar. Dentro da agitação, do caos, da guerra, ainda resta o amor. Entre o cinza da cidade e o colorido das flores, se parares, ainda verás as borboletas a adejar por esta estação criada pelo homem. As lufadas da mudança sobre o concreto são como rosas despedaçadas. Estes poemas com asas de seda, que rastejaram pelas ruas e agora saem dos casulos, para plantar a lembrança, no colo frio dos prédios, ao esperado broto da verde esperança.