Esta enorme cobra escura, da mitologia indígena, aparece, nos rios, para atacar presas humanas. Os índios e caboclos acreditam que a criatura toma aquela forma medonha, que chamam de Boiúna, para praticar maldades. Esta historinha infantil fala de uma lenda da região Amazônica, que também ganhou os nomes de Cobra-maria, Mãe-do-rio, Senhora-das-águas. No Pantanal Mato-grossense ela é a Anaconda. A palavra Boiúna ("mbóiuna"), na língua dos índios tupi, é a união de "mbói" (cobra) e "uma" (preta). O réptil é uma sucuri, a boiaçu ou boiguaçu, uma das maiores cobras do mundo.