Por que não sou cristão: é considerado um dos mais blasfemos documentos filosóficos jamais escritos. Se a religião fornece respostas às perguntas que sempre atormentaram a humanidade – por que estamos aqui, qual a razão da vida, como devemos nos comportar –, Russell dissipa essa zona de conforto, deixando-nos com alternativas mais perturbadoras: responsabilidade, autonomia e consciência do que fazemos. Apesar do tom bem-humorado, Por que não sou cristão coloca ao leitor questões que nunca mais poderão ser ignoradas.
Ensaios céticos: "Essas proposições podem parecer moderadas; no entanto, se aceitas, revolucionariam de modo absoluto a vida humana." Com essas palavras Russell introduz este trabalho verdadeiramente ousado. Para ele, não era uma contradição se declarar cético e ao mesmo tempo acreditar que a razão pudesse transformar a vida humana. O resultado é esta coletânea de ensaios, a maioria dos quais escritos nos anos 1920, sobre assuntos que continuam no furacão das polêmicas: o perigo das guerras doutrinárias, a busca pela felicidade, a questão liberdade versus autoridade na educação, entre outros. Neste conjunto de textos, o autor aponta uma luz no fim do túnel: a inteligência como único remédio capaz de sanar as doenças de que o mundo sofre.