Os poemas em Azar dos fatos são exatos: não lhes falta nem sobra nada. Concisos, os versos de Josué Orsolin trazem insights que iluminam a vida cotidiana. Sua poesia vem de pequenos espantos com o dia a dia, da boemia e da solidão, do estranhamento que existe nas coisas comuns e de um olhar sensível sobre o mundo. Como escreve Ricardo Silvestrin na orelha do livro, "é na inteligência do dizer que sua poesia, bem escrita, se sustenta". Os poemas que o leitor encontrará aqui dispensam explicações e floreios. Como afirmam os próprios versos de Josué: "há sutilezas demais na estante/faço das tripas, tripas/e me parece o bastante".