O livro é fruto das pesquisas desenvolvidas pela autora no Mestrado em Segurança Pública Justiça e Cidadania pela UFBA e que resultou na dissertação defendida em 2014 em que se buscou, com apoio na teoria das representações sociais desenvolvida por Serge Moscovici que por sua vez remete ao conceito de representação coletiva de que tratou Émile Durkheim, fazer-se a análise da representação do poder judiciário que exsurge das coberturas jornalísticas lato sensu e o quanto essa representação impacta a vida pessoal, funcional e familiar do juiz - assim considerado o ser humano a quem incumbe a função de julgar - e com isso buscar compreender em que medida tal exposição lhe afeta a vida e a saúde e, por consequência, interfere na adequada prestação jurisdicional que, ao fim e ao cabo, vem a ser um dos pilares a sustentar a segurança pública cidadã.