"Os diálogos de Timeu e de Crítias falam, pela primeira vez, de uma poderosa civilização destruída pelas águas do mar há cerca de 11.400 anos d.C. — a Atlântida. A divulgação dessa narrativa provocou inusitado interesse de historiadores, arqueólogos, aventureiros, adeptos do esotérico e até simples curiosos na busca de fatos e evidências dessa civilização, mesmo sem ninguém saber se a descrição de Crítias correspondia a eventos reais ou se era uma alegoria de Platão para enaltecer o povo ateniense.
A verdade é que, vingado esse fenômeno que ultrapassou fronteiras, não foram poucos os quatro cantos do mundo que, ao longo dos séculos, não viessem reivindicar a descoberta da desaparecida Atlântida.
O presente livro, tal como um fascinante roteiro, convida o leitor a fazer um périplo por diversas regiões do mundo — ilhas do Mediterrâneo, Norte de África, Península Ibérica, Golfo de Cádis, Macaronésia, Mesoamérica, civilizações andinas e Brasil, entre outras —onde é suposto haver vestígios arqueológicos, etnográficos e culturais que possam comprovar a existência da Atlântida e do seu vasto império. Para esse fato, o autor apoiou-se em fontes históricas, arqueológicas e etnográficas de países, regiões e culturas associadas ao tema da obra, assim como na consulta de códices, documentos antigos e estudo de lendas, livros e tradições populares. Além dessas pesquisas, este trabalho é apoiado por centenas de fotos, mapas e gravuras.
Se de fato a Atlântida existiu — e como suposta grande civilização intercontinental que foi — teria deixado diversas "marcas" em muitas regiões do mundo, particularmente na América central e meridional, onde são referidos deuses que foram benéficos na cultura desses povos, instruindo-os nas práticas agrícolas, curando doentes e ensinando princípios morais, como não praticar sacrifícios humanos, nem guerrear.
E que vieram do mar e para o mar retornaram, como se fossem habitantes que regressavam para uma ilha situada algures no oceano...
Somam-se, ainda, nessas vastas regiões do Novo Mundo, muitas evidências e fatos históricos, arqueológicos e culturais, como as construções de Sacsayhuaman, as pirâmides de Caral — idênticas às de Saqqara no Egito e ambas com 5.000 anos de idade —, a lenda de Aztlán, os geoglifos de Nazca, as pirâmides de Cuba, a estrada de Bimini, o gigante de Atacama, os petróglifos de Ingá, o astronauta de Palenque, as pedras de Incá, as gigantescas estruturas submersas do golfo da Califórnia, as inscrições supostamente fenícias em vários locais do Brasil, o coronel Fawcett, a serra do Roncador e os seus mistérios, as cidades intraterrenas, etc.
"ATLÂNTIDA: MITO OU REALIDADE?" é uma obra bastante documentada sobre (quase) todos os lugares do mundo que investigadores, historiadores, arqueólogos, geólogos e atlantólogos (desculpem o neologismo) consideram estar relacionados com a Atlântida, incluindo-se neste trabalho, ainda, os lendários continentes de Lemúria e Mu, o misterioso mapa de Piri Reis, as ilhas Afortunadas, a Hiperbórea, os Exilados de Capela, etc.
A questão, então, é esta: a Atlântida, essa misteriosa e desaparecida civilização, existiu ou não existiu? É um mito ou foi real? A resposta, essa, provavelmente o leitor a irá descobrir ao longo das páginas deste livro...