Nem sempre é por falta de charme. Nem de tentativas. Às vezes, o amor simplesmente não vem. Ou vem tarde demais. Ou vai embora antes que você acorde. Este livro não é sobre finais felizes, mas sobre o que sobra quando não há final nenhum. Em poemas que falam de ausências com nome e data, de corpos que viram silêncio, de amigos que se distanciam sem explicação, e de um homem que aprendeu a se escutar quando o mundo já tinha ido dormir. Até O Amor Dorme Sozinho é um convite para sentar no escuro, não como quem espera, mas como quem aceita que o amor também se atrasa — ou simplesmente não vem. E ainda assim, a vida continua.