Caio Jochem leva o leitor a um lugar onde os sonhos foram perdidos e a única coisa que restou foi a possibilidade de revidar com a rebeldia mais humana possível: a rebeldia. A luta é a de sempre, contra um sistema opressor, onipresente e agora onisciente. Graças a nossa busca pela eternidade, algoritmos somem com os que despertam, somem com os que tentam lutar apenas com a lucidez. Na proporção que a história de Caio é vivida, prédios vão abaixo, assassinatos são orquestrados e o vazio interior continua como um espinho existencial, cravado em sua consciência. Isso, até que ele descubra que o único absurdo que pode salvá-lo de verdade é o amor que sente por Alice. Como escreveu o prefaciador, na idolatria à dúvida se reconhece o desatino da vida.