Eduard e Patricia trabalham no departamento de controle de qualidade da Challenger, gigante europeia de celulares. Nunca participaram antes de uma reunião com o CEO, mas nesta manhã seu futuro está prestes a se transformar. Junto com seu superior imediato, são levados à sala de Hans Magnuson para explicar um problema inesperado em seu novo produto.
A empresa dará um passo ousado ao lançar, dentro de dois meses, o Challenger Ten, um celular que promete revolucionar o processamento de dados com seu novo chip quântico. É tão rápido que, nas palavras do marketing, "tira fotos um segundo antes que a cena aconteça".
Esse, no entanto, é justamente o problema. Ao testar dois protótipos enviados pela fábrica coreana, Ed e Patricia constatam que os celulares não só esquentam muito, como parecem levar o mote do marketing ao pé da letra: uma vez acionada a câmera, ela registra fatos anteriores, recuando no tempo.
Patricia acredita que o distúrbio é fascinante, e poderia ajudar as pessoas a corrigir seus antigos erros. Já Ed está nervoso, com medo de ser demitido. Os executivos, por seu lado, colocam a questão de outra forma: o produto criado por acidente na Coreia irá destruir a empresa, ou será a maior invenção da história?