As lágrimas têm cor é uma dramaturgia sociológica, inspirada em casos reais, que retrata as violências cotidianas, decorrentes do racismo estrutural, denunciando o genocídio da população negra, que diariamente sofre as consequências deste crime hediondo.
Uma obra literária que apresenta o protagonismo da mulher negra, mesmo diante das violências às quais é submetida em nossa sociedade. Metaforiza a diáspora, o apagamento histórico e outros processos de dominação eurocêntricos. Mas também, figura a filosofia africana ubuntu e a teoria social do mulherismo africana.
É uma leitura social filosófica, que traz denúncias contra o racismo, machismo, sexismo, lgbtfobia, violência sexual, abuso infantil e outras atrocidades que violentam a existência humana.
As lágrimas têm cor é uma trilogia conectada por seus personagens e suas histórias. "A carne mais barata", "Quando ela se move" e "A cada 23 minutos", relatam um êxtase de sofrimento, um pesadelo da vida real, a desconexão de empatia entre semelhantes, daqueles que fingem não ver, outros que sobrevivem a este caos.