As Flores do Jardim de Olorum nos traz a história de Rosa Cristina, que viveu nesta amada terra brasileira nos idos do primeiro século passado, quando reencarnou na cidade de São Paulo. Na atualidade, em que ainda religiões em partes da Terra as sufocam, temos por bem as elevar à magnitude que sempre tiveram. E na Umbanda Sagrada, com o devido valor.
Tantas mães e filhas que, com seus guias, trabalham, doando-se quando deixam seus lares para a caridade. Quantas que do lado espiritual as acompanham, em nomes encobertos dos seus passados.
Cada uma carrega uma flor, um canto e um sorriso que aprenderam a retirar com a beleza da dor que um dia tiveram de suportar e a compreender em suas quedas. Somente aquele que conhece as Trevas poderá habitar na Luz. Mas as Trevas são antes as que habitam em cada um, não no mundo exterior.
Ouçam-nas como aprendizes do Amor e da Dor, olhem para elas com o encanto que trazem em seus gestos e bailar, pois elas, as Pombagiras, lhes darão a vida que nunca sonharam. Não de riquezas materiais, mas espirituais ao se conhecerem a si mesmos e aos seus Irmãos e Irmãs.