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As "dobras" e as "des(re)territorializações" no ensino de Filosofia

Sinopse

Este livro nasceu de um encontro entre um doutorando-pesquisador angustiado com o ensino de Filosofia no Brasil, mas, também, esperançoso, e uma orientadora desejosa de problematizar e (re)volver princípios e postulados existentes e persistentes no contexto da Educação contemporânea no Brasil. A obra transita entre a denúncia e a (re)invenção da Filosofia. Denúncia das recentes investidas do governo federal pela retirada do ensino de Filosofia, afinal, para que precisamos ensinar a pensar, em nosso país? Basta forma(ta)r para o mercado de trabalho, nos diz a racionalidade neoliberal. E (re)invenção (des)cortinada nas falas dos professores, que nas tensões entre as Políticas Públicas e a sala de aula, buscam linhas de fuga, possibilitando surgir o novo e diferente, (des)territorializando e (re)territorializando o ensino de Filosofia e, consequentemente, provocando novos modos de subjetividade e singularidade para si, enquanto professor, e para o aluno. Esta obra levanta (novos) olhares e (novas) perguntas, mas, também, e principalmente, a obra nos olha e nos pergunta: que sujeitos são esses que estão sendo construídos pelos discursos contemporâneos na Educação de Filosofia? Que este livro possa ajudar no processo de ressignificar a importância da Filosofia no currículo do Ensino Médio, pois ela instaura novos modos de viver e de pensar. E que os leitores possam se colocar em devir, se abrindo às des(re)territorializações provocadas pelos acontecimentos da vida.