O encontro de Jesus com a mulher samaritana mostra que aquilo que parecia ser uma simples conversa à beira de um poço tornou-se um momento de transformação, tanto pessoal como coletiva. O cenário era comum, mas o diálogo não. Ali, Jesus quebrou barreiras culturais, religiosas e morais para alcançar uma alma sedenta, uma mulher marcada pelo desprezo, mas escolhida para ser mensageira da graça.
A cada palavra do Mestre, aquela mulher descobria algo novo: sobre si mesma, sobre a verdadeira adoração e, sobretudo, sobre quem era Jesus. Ele revelou suas feridas, não para expor sua vergonha, mas para curar sua alma. Portanto, naquele dia, o poço físico tornou-se símbolo do poço interior do coração humano, onde a sede mais profunda não é de água, mas de sentido, perdão e amor.
À medida que o diálogo avançava, a mulher passou da indiferença à curiosidade, da curiosidade à fé, e da fé ao testemunho. Essa passagem revela que nenhum diálogo com Cristo é casual, pois ele se assenta ao lado de nossos poços, nos lugares onde pensamos estar sozinhos, e fala conosco de modo pessoal, revelando verdades que mudam não apenas o nosso interior, mas também o nosso entorno. É sobre este assunto que este sermão foi pregado, apresentando treze descobertas que marcaram aquele diálogo e que continuam atuais, nos desafiando a beber da água viva que Cristo oferece.
Que Deus te abençoe rica e abundantemente nesta leitura.
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