Bartolomeu Braga, famoso Detetive particular Paulista, com trânsito livre nas repartições Policiais deste Estado, bem como em outros Estados, inclusive nos Países limítrofes com o nosso rincão Brasileiro, era acionado, as vezes por Autoridades Policiais, outras por Clientes e ainda Industriais, preocupados com desfalques em suas empresas, com dedução lógica e precisa, apurava com seus meios inusitados as diversas situações apresentadas, sendo que os fatos narrados, se passam durante os anos 1950, desta feita, o presente caso envolve o furto de objetos pessoais do grande Cantor, Compositor, Intérprete e Ator e por que não dizer o Embaixador do Tango para o mundo, o inesquecível Carlos Gardel, que teve criado um Museu em sua homenagem, justamente na casa onde viveu com sua Mãe a senhora Bertha Gardéz, no bairro do abasto, na Argentina.. Conhecido como o "Morocho del Abasto", nascido em Toulosse na França, chega a Argentina com dois anos de idade. Criado no País, adquiriu todos os hábitos portenhos, sendo um autêntico "criollo". Do museu em sua homenagem, que também contém inúmeros objetos e recordações dos seus companheiros de espetáculo, foram subtraídos os seguintes itens, de uso pessoal do "zorzal criollo", como era carinhosamente conhecido: - Um par de abotoaduras com o logotipo CG, iniciais essas que se entrelaçavam, apresentando um espetacular efeito, confeccionadas em ouro; - Um prendedor de gravatas, também com o logotipo, confeccionado no mesmo material nobre; - Um espetacular chaveiro, com fecho e argola confeccionado em ouro, contendo uma trança tecida com oito mechas de crina entrelaçadas, do cavalo conhecido como "lunático", de sua propriedade, o qual Gardel visitava diariamente para "falar", com seu amigo de quatro patas, pois uma de suas paixões eram o turfe e os cavalos. - Seu famoso chapéu estilo Fedora, um ícone da moda tanguera da época. Objetos de valor inestimável. Esta é a estória da recuperação dos valiosos itens em mais uma atuação do Detetive Bartolomeu Braga.