O estudo destaca a relevância da Neurociência na formação docente para a Educação Infantil, ao fornecer uma compreensão detalhada sobre o funcionamento do sistema nervoso e seus efeitos no aprendizado. Ao compreender a importância da neuroplasticidade, os professores podem adaptar suas práticas pedagógicas, criando estratégias inovadoras que atendam às necessidades cognitivas e emocionais dos alunos. A pesquisa ressalta a relevância de intervenções pedagógicas que incentivam hábitos saudáveis, como sono adequado, alimentação balanceada e atividade física, essenciais para o desenvolvimento cerebral, a memória e a concentração. A formação continuada é destacada como ferramenta indispensável para que os professores ampliem seus conhecimentos neurocientíficos e aprimorem suas práticas. O estudo também recomenda a inclusão da Neurociência nos currículos de formação inicial e contínua, como uma resposta aos desafios atuais da educação. Ao integrar esses princípios, os educadores estarão mais aptos a promover um ensino eficaz, estimulando o desenvolvimento neurocognitivo e socioemocional das crianças, desde a infância, resultando em uma educação mais inclusiva e adaptada às necessidades individuais de cada aluno.
"A Neurociência oferece uma nova perspectiva sobre como o cérebro aprende, permitindo aos educadores adaptar suas práticas pedagógicas com base no entendimento dos processos cognitivos e emocionais, promovendo uma aprendizagem mais eficaz e significativa" (Cosenza; Guerra, 2011).