Bartô, um anti-herói com a paciência do tamanho de sua Doce Margarida (uma espingarda que já viu de tudo, inclusive o lado sujo da alma humana), encara o sobrenatural com uma mistura de cachaça, torresmo e um sarcasmo que faria o diabo rir (ou chorar). Em um asilo onde até os fantasmas preferem ficar do lado de fora, Bartô se depara com uma garotinha fantasma com um pedido macabro, um médico com fetiche por dissecar crianças e outras bizarrices. Com a ajuda de uma trupe tão disfuncional quanto ele (um padre que fala em dialetos ancestrais, um ferreiro que parece o Pé-Grande e uma vidente que usa tabuleiro Ouija e gravador de fita), Bartô vai descobrir que o Brasil é um lugar onde o folclore encontra o terror e onde a única coisa mais assustadora que assombração é boleto atrasado. Prepare-se para rir do absurdo, se assustar com o bizarro e descobrir que, no fim das contas, todo mundo é meio assombrado. Fontes e conteúdo relacionado