As comadres colocam o alto comando do Brasil no banco dos réus: Executivo, Legislativo e Judiciário, desde o minúsculo município até o esplendor de Brasília, ressaltando a montanha de dinheiro que escoa pelo ralo, sem beneficiar os brasileiros. Corajosamente, são trituradoras de mitos, de crendices, de gongorismos políticos, de canastrices burocráticas, da falta de consciência cívica, da empáfia de autoridades do alto escalão, da letargia dos que permanecem deitados no berço esplêndido. Discutem o papel asfixiante da burocracia, a corrosão dos costumes, a corrupção dos comandantes, os Xerifes necessários para a Economia, Educação, Saúde Pública, Saneamento Básico, Privatizações, Infraestrutura, Previdência, Reforma Agrária, Trabalho. Discutem a República proclamada e nunca implantada, a pseudodemocracia, os direitos, os deveres, a labirintite cívica, o barulhento trombone da politicalha, o circo que leva ao socialismo confuso e mistificador. Não é livro de direita, nem de esquerda: é uma conversa corajosa com argumentos que passam o Brasil a limpo, para que a terra banhada pelo sol tropical fique mais agradável para todos.