Um homem solitário diante de seu destino, escolha ou fatalidade? E quando aquilo que há de mais íntimo está em ruína, deve-se reagir? Mas, para Orpheus, já não há mais esperança, cada tentativa de erguer-se o reduziu ao pó, cada fracasso alimentou sua alma sombria, fazendo tornar-se um cavernícola à moda platônica. Contudo, um dia, seu ressentimento levanta-se em meio ao fracasso, sua insurreição toma forma e toda humilhação converge-se em vingança. O mundo experimentará o fracasso, aquilo que tanto se rejeita na sociedade, virá em tom de vingança de um homem insignificante. Orpheus elevar-se-á à sua própria ruína? Assim, também se questiona, é possível superar a desgraça do mundo? Portanto, nesta obra apresenta-se a filosofia da vida, a filosofia trágica.