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Aquela Menina

Aquela Menina

Sinopse

PREFÁCIO "Aquela Menina," nova obra de Lin Quintino, traz a menina, a moça e a mulher ora ingênua e curiosa, ora com tempo de sobra para se entreter, ora dando tempo ao tempo, ora a ganhar asas e voar. Ora a se enfeitar, ora com gosto para aprender, ora com tempo e disposição para ir e vir. A pulsar, transpirar, viver e inspirar, "Aquela Menina" é muito mais do que um ajuntamento de poemas, é poesia em ação. "Aquela Menina," de Lin Quintino, é feita de retalhos, em remendos cerzidos, tem prazer de sonhar e sonha com prazer, mas nem sempre se dispõe a revelar seus segredos. Ora é euforia, ora casa que observa o rio corrente. Ora se configura como passos ausentes em cômodos vazios ou inexistentes. Ora é apenas saudade da criança adormecida no colo da mulher, como se o tempo permanecesse parado, como se o Sol cochilasse e gelassem os passos em pedras gastas. "Aquela Menina," de Lin Quintino, ora menina, ora moça, ora mulher, vive silêncios de noites intermináveis, relembra personagens e situações, ora contemplando retratos, ora reconstruindo suas vivências. Às vezes, tomada pela melancolia, quer se esconder no fundo do baú, mas nos seus olhos sempre tem um pouco de tudo. Tem fome que abocanha cada verso que escreve e lê. Tem a vida toda por viver. Nada é estanque, nada completo, nada acabado, nem perene. "Aquela Menina," de Lin Quintino, ora menina, ora moça, ora mulher, em cada canto, como se desconhecida a escrever e escrever bem, sabe que escrever acalma e que todo momento nada mais é do que uma nova passagem. Mas, às vezes, imagina que nem tudo nesta vida passa. Em "Aquela Menina," Lin Quintino mostra-se como corpo e alma da poesia em toda a sua plenitude. Porque li e gostei, reli "Aquela Menina" e recomendo a todos a leitura desta excelente obra de Lin Quintino. Tércio Sthal Escritor e Poeta MBA em Gestão de Pessoas