Ler é viajar e quando você lê um livro escrito no segundo século depois de Cristo por um fiel seguidor de Cristo é uma viagem no tempo e no pensamento que predominava na igreja primitiva. Assim, quem puder ler estes três escritos de Justino, o Mártir (Apologia I, Apologia II e Diálogo com Trifão) terá uma excelente oportunidade de conhecer vários detalhes do pensamento da igreja no seu surgimento. Aqui veremos no que ele criam, como se comportavam, como entendiam as Escrituras, são incontáveis informações que você pode extrair desta leitura. Estamos no ano de 2020, quando publicamos esta edição e neste transcurso de tempo o cristianismo sofreu algumas evoluções e outras deformações e nada melhor do que lê o pensamento dos chamados “pais da igreja”, ou seja, aqueles primeiros ministros do Evangelho. Por exemplo, quando Justino fala da arca de Noé que era uma embarcação feita de madeira e que salvou um remanescente do mundo antigo do dilúvio, Justino compara que agora na dispensação do Filho, somos salvo também pela madeira da cruz, do sacrifício de Cristo. Na verdade esta comparação de Justino é muito enriquecedora, porque nunca tinha visto esta comparação e tem outras tantas interpretações de Justino que retrata o pensamento corrente naqueles dias. Este livro é edificante para os cristãos e obrigatório para os teólogos cristãos. – Escriba de Cristo.