A leitura desta obra é imprescindível para os cristãos e teólogos que desejam conhecer o cristianismo em uma das suas fontes históricas mais antigas. Justino converteu-se apenas 100 anos após o ministério de Jesus Cristo. Era um homem fora da curva, de instrução superior aos demais. Um filósofo que reconheceu no cristianismo a verdade suprema. Nesta carta ao imperador Romano, Justino argumenta porque o cristianismo não era nocivo ao império romano e que não havia necessidade de condenar os cristãos a morte. Se o império achasse os cristãos uns tolos, tudo bem, mas não há evidencias que o cristianismo poderia causar dano ao império, pois na nossa doutrina consta a obrigação de ser submisso as autoridades. Tudo em vão!!!! O final da jornada de Justino foi a morte por decapitação. Mas ao escrever este livro, Justino, o Mártir, nos deixa um legado, detalhando como viviam os cristãos e no que eles criam. Assim, para resgatarmos como era a igreja no começo da sua história, como era a igreja no período pós-apostólico, é essencial você ler este livro que ainda vai acompanhado com meus comentários. Para mim, Justino está no panteão dos grandes nomes da história do cristianismo e é para mim um prazer conversar com ele através deste livro. Converse você também com ele, lendo este livro. Quando você lê um livro, você conversa com o escritor...