Com um teor altamente filosófico, Aurora retorna com toda a sua estrutura de questionamentos incessantes sobre a vida quando - subitamente, após completar trinta anos - retorna à sua fase inicial: a infância. Suas descobertas, experiências, opiniões, são todas colocadas à prova quando se vê obrigada a abrir mão de tudo que conquistou até a vida adulta, para aprender a ver o mundo através das lentes imaginativas, e cada vez menos com as lentes materialistas. Suas indagações e perguntas desesperadoras sobre os mistérios que lhe sondam nesta fase inicial, são seu verdadeiro impulso para abrir o horizonte através dessa vivência como criança - mas com uma consciência já amadurecida. Aurora instiga a reflexão dos demais, o raciocínio, e uma dose abrangente de um despertar incomum sobre o que ronda a realidade da criança.