Esta obra foi escrita com base em diversas publicações sobre a temática futebolística, além de acompanhar mais de 600 súmulas e assistir/ouvir, ver e rever umas três centenas e meia de jogos de todas as divisões profissionais do Estado do Rio de Janeiro, as vezes torcendo para algumas agremiações vencerem, outras para algumas serem derrotadas, mas sempre querendo ver o bom futebol e a volta de clubes tradicionais para a maior divisão possível. A temporada iniciou com a Supercopa do Brasil, na qual o Flamengo foi vice Campeão de uma competição que só participou por ter sido vice no ano anterior. Mas o rubro-negro deu a volta por cima, embora tendo perdido o tetracampeonato carioca, que seria inédito para o clube, conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores, credenciando-se para a disputa do Campeonato Mundial. O Fluminense que montou um time para fazer bonito na Copa Libertadores, desandou e acabou "rebaixado" para a Copa Sul Americana, na qual também não triunfou, ficando apenas com o Campeonato Carioca, quebrando a hegemonia do maior rival, que buscava o inédito tetracampeonato. O Botafogo que montou um bom time, graças a seu dono, o empresário Americano John Textor, embora não tenha conquistado títulos nesse ano. Já na Série B, que começou com nada menos que seis ex-campeões brasileiros (Cruzeiro, Bahia, Grêmio, Guarani, Sport e Vasco da Gama), viu o time da Cruz de Malta garantir (com algum susto em sua torcida) o acesso á elite do futebol brasileiro. O Volta Redonda, teve um ano atípico e recheado de jogos, necessitou de um grande elenco, começou o ano sendo rebaixado da elite do futebol carioca, mas com direito de jogar a Série A2 e tentar subir novamente, o que de fato aconteceu. Foi eliminado em seu primeiro jogo da Copa do Brasil contra o estreante Tumtum (MA), que goleou o Voltaço. Na Série C do Campeonato Nacional, manteve o sonho do acesso até a última rodada, mas não aconteceu, embora tenha fechado sua temporada levantando pela quinta vez na história, a Copa Rio, ao vencer o Portuguesa da Ilha do Governador, na grande final. Falando na Lusinha, ganhou mais visibilidade nacional ao vencer nas primeiras fases da Copa do Brasil, CRB (AL) e Sampaio Corrêa (MA) e chegar na terceira fase para enfrentar o Corinthians. No Campeonato Brasileiro da Série C, em que teve a companhia de Pérolas Negras e Nova Iguaçu (estes dois não conseguiram avançar de fase). A Portuguesa da Ilha sofreu um aperto para passar pelos gaúchos do Aymoré, e em seguida despachou os capixabas do Nova Venécia, até esbarrar no valente Amazonas, que eliminou a equipe carioca e subiu para a Série C em 2023. A maior vitória da Portuguesa na temporada não foi acessos ou taças e sim o resgate do orgulho de seus torcedores e moradores da Ilha do Governador, seu reduto, em estar presente em todos os jogos do clube e que ganharão em breve, um estádio com capacidade bem maior, pois as obras, em partes arcadas com as premiações deste ano, já foram iniciadas. Nos estaduais, o Fluminense desbancou seu maior rival, e teve o Volta Redonda como último colocado, mas voltando à elite após vencer a Série A2. O Grande campeão da B1 foi o Arraial do Cabo/Araruama, que sobe para a Série A2 em 2023, enquanto que na B2 o Barra da Tijuca foi o campeão ao derrotar o Goytacaz, porém, ambos estarão presentes na B1 de 2023, Já na Série C, o Belford Roxo foi o campeão e junto com o vice, Rio de Janeiro já jogaram a B2 este ano e ambos chegaram até a semifinal da competição. Quem caiu para terceirona (B1) foi o Angra dos Reis, que só usou o nome da cidade e jogou todas suas partidas na capital, teve a oportunidade de retorno para a Série A2, não conseguiu e foi novamente rebaixado, agora para a B2, a Quarta Divisão, junto com o Rio-São Paulo e o tradicional Campo Grande.