O ato de escrever será sempre uma forma de libertação. Há aqueles que escrevem por puro deleite, mas também há aqueles que fazem da sua escrita um poderoso instrumento de denúncia da realidade e das mazelas humanas. E há, não obstante, ainda outros, que transformam a escrita nas chaves que os libertam de suas próprias prisões e angústias interiores. Nesse universo da escrita, a poesia serve ao seu criador como a voz que ecoa por infinitos cantos, ora externando os sentimentos enclausurados da alma do poeta, ora denunciando toda e qualquer forma de injustiça, mas sobretudo referenciando o mais nobre dos sentimentos humanos: o amor.