O segundo livro surgiu da ideia de unir minha essência na escrita principal: A antítese poética, uma contradição sentimental e emocional, os estados extremos de um ser humano. Essa obra traz sentimentos bem definidos pelo eu lírico: O amor e a dor, o personagem apaixonado, que inspira romance em seus versos e rimas e o outro que derrama no papel as lágrimas poéticas de seu estado sombrio de solidão e desespero. Quis trazer essa ideia de paradoxo como comparativo emocional, fazer as linhas dançarem entre emoções tão distintas e ainda assim mostrar a beleza nesses dois tipos de poesia. Os sentimentos são sinceros e expressos em estrofes doloridas, de uma alma que implora por salvação de sua própria companhia solitária. Antíteses do (Des)amor traz muito da minha escrita criativa e fruto da minha imaginação demasiada fértil. O amor sempre foi uma gigante fonte de inspiração para mim, eu que sou uma romântica incorrigível, sempre busco amor em todas as coisas que aço. Já o sentimento tão temido da dor, por tantas pessoas afinal, é meu aliado na escrita, posso dizer que tenho grande afinidade com o mesmo e dessa parceria incomum, transcrevo poesias profundas e que trazem certo desconforto para alguns leitores, mas eu afirmo: Tudo deve ser sentido, refletido e questionado, mas não necessariamente guardar para si e fazer disso um problema. Que saibamos nos nutrir de coisas boas apenas, que filtramos as ruins para não sermos reféns de pensamentos e memórias pesarosas. Convido meus queridos leitores mais uma vez para sentirem comigo o contraste dessas emoções, para abrirem a mente diante dessas comoções poéticas tão sinceras.