De novo, em compasso de espera, estavam suas expectativas. Esperaria por uma resposta. Era paciente, queria escutar aquela voz dizendo honestamente seus sentimentos, seus medos, suas verdades. Só não entendia por que ele não falava tudo até o fim. Aprenderia, depois, que falar não é tão simples como se imagina. Não há quem consiga externar em palavras aquilo que se encontra fragmentado em seu interior. É preciso, antes, juntar os pedaços, formar um todo. Mas ela seguiria assim mesmo, até se dar conta de que estava adiando algo que precisava chegar ao fim. Destino raro tinha essa mocinha.