O protagonista de "Amores Marginais" decide cometer um assassinato. Só falta escolher a vítima, que ele procura, ajudado por um personagem bizarro, entre mulheres adultas e adolescentes que conheceu no sentido bíblico. Baseado numa inversão dos enredos policiais (neste caso, procura-se a vítima, não o assassino), este romance se fundamenta também numa relação dinâmica entre os planos temporais: o presente observa, revive e comenta o passado (e também a si próprio) com vistas a uma ação futura.