Há pouco você partiu. Como estou confuso! Há um turbilhão dentro de mim, escoando em apressadas corredeiras, revoando como um impetuoso bando de pássaros. O pináculo ganha as minhas formas e eu me torno seu maestro. O que existirá entre nós? Será amor? Será um nada tentando fazer-se algo? Será algo tentando fazer-se amor?
Gosto da tua presença em mim. Tua imagem espectral, tão real em meus presságios (sempre bons!), me conforta e me estimula. Acalenta-me e me faz chorar (por angústia... Por tristeza... Por alegria... Por amor?).
Adeus, até o próximo instante quando, novamente, estarás dentro de mim. E eu dentro de ti, sendo arrancado e cortejado, amado e odiado, sendo eu mesmo.