O foco central gerador desta despretensiosa obra apresenta, numa linguagem simples, o drama vivido por um jovem casal, que teve dois filhos nascidos com problemas congênitos de extrema gravidade. O menino não possuía braços nem pernas, apenas uns tocos de membros, totalmente deformados. Passados uns cinco anos nasceu uma menina ainda mais deficiente. Esta viveu poucos dias e acabou falecendo.
Como havia a suspeita de existir um parentesco bem próximo entre o casal, um detetive fora contratado para desvendar o misterioso caso daquele drama avassalador. Já no início da investigação surgem pistas que conduzem a investigação a um emaranhado de situações e contradições. À medida que o trabalho investigativo foi tomando forma, novas pistas foram surgindo. Logo, o investigador descobriu que os seus clientes eram filhos adotivos. Com isso, os ventos das evidências começam soprar numa só direção: A pessoa que havia conseguido as crianças para adoção era um sacerdote.
Quando o investigador localiza a dita pessoa e relata qual a finalidade daquela entrevista, o sacerdote ficou bastante agitado e começou a balbuciar um emaranhado de coisas sem nexo. De repente, ele disse que os jovens não poderiam ter=se casado...
O detetive surpreso perguntou qual motivo os impediria de se casarem. O sacerdote levanta-se bruscamente da cadeira e diz que o José e a Maria são... Sem concluir o que tencionava dizer, caiu fulminado por um ataque cardíaco. Com isso, o investigador sente que havia chegado bem perto do desfecho final daquele melindroso caso.