Livremente inspirada num homem que fazia o possível e o impossível para não amar e se comprometer, nos relatos de um trio amoroso onde todos faziam tudo juntos, mas se traíam pelas costas, na estranha amizade entre dois homens que conheci, nos fatos inverossímeis da vida política brasileira, e nas roubalheiras dos políticos, escrevi este livro. Hoje, décadas depois, com as facilidades da Internet, torno pública esta história inventada, entremeada de acontecimentos públicos e verídicos, para que a gente nunca se esqueça da palhaçada que pode se tornar a vida política de nossa pátria. Tentei fazer uma referência à tradução dos filmes americanos dublados, e resgatar, para puro deleite, palavras que saíram de moda. Acho que escrevi um romance divertido. E atual, pois os encontros e desencontros amorosos continuam se encontrando e desencontrando, e os políticos, em sua esmagadora maioria, roubando e desviando verbas, até hoje, na maior cara de pau. Assim como William Parker, o personagem com sobrenome de caneta, que com trinta e nove anos e meio, não conseguia aniversariar, vamos gargalhar na cara da República. Todos juntos, vamos?