Na pacata barbearia Estrela, em Loulé, tudo seguia o ritmo habitual das navalhas e do café morno... até que começaram os telefonemas. — Está o Sr. Costa? — perguntavam, um após outro, desconhecidos com sotaques de todos os cantos do país — e de fora dele. Só havia um problema: não existia nenhum Sr. Costa. Ou pelo menos, era o que o barbeiro Zé Carlos pensava. O que começa como um simples equívoco telefónico transforma-se numa hilariante e absurda viagem por bigodes enigmáticos, cartas anónimas, cadeiras conspiratórias, turistas alemães, falsos Costas, e um passado tão cabeludo quanto os penteados pedidos. Com muito humor, personagens caricatas e um suspense que se penteia com precisão, este romance mergulha numa intriga capilar onde o mistério cresce… e o riso é inevitável. Quem é afinal o Sr. Costa? E o que é que ele tem a ver com navalhas, espelhos e chamadas misteriosas? A resposta está num corte. Ou talvez… num bigode.