Escrever é um ato quase impensado quando penso que passei minha vida tentando escrever algo que valesse à pena ser escrito e ainda por cima ser lido. Assim eu faço do ofício de escrita meu cadafalso, meu confessionário, meu martírio e meu vício. Sei que posso estar completamente iludido quanto ao fato de me considerar um escritor. Longe disso não passo de um catador de palavras e as faço se unirem às outros palavras que vou amealhando juntando-as para compor, numa atitude egocêntrica, um livro seja de versos e prosas, seja como for parido, eis meu livro, minhas histórias e meus descalabros literários. Sergio Freitas Maio de 2015