Até meados do século XXI antes da Ordem, 7 bilhões de seres-humanos sonhavam com um mundo perfeito em que não houvesse guerras insignificantes, pobreza e um lugar em que tivéssemos a liberdade de crer, agir e ser como quiséssemos ser. Século I depois da Ordem. Não há mais guerras e pobreza. A liberdade jamais imaginada tornou-se real para mais de noventa e nove por cento de apenas um bilhão de seres-humanos. Estes idolatram a Ordem e o mundo perfeito em que vivem, ocultando as poucas vozes de menos de um por cento que ainda não vê a perfeição como algo real. Um bilhão de pessoas. Mas apenas duas são capazes de provar que o infinito almejado por todos pode proporcionar algo oposto ao que chamamos de perfeição.