Dandara, uma profissional de telemarketing, vai ao teatro assistir a uma peça teatral sobre a origem do acarajé e se encanta com o que vê. Ao sair dali, vai ao Pelourinho encontrar-se como de costume com a sua amiga Acotirene, baiana de acarajé, em seu ponto comercial. Durante a venda dos tradicionais quitutes, a baiana ouve da amiga, os entusiasmados relatos sobre a montagem teatral que assistira e a conversa se desdobra em reflexões consideradas à cerca da história do povo afro descendente, desencadeando assuntos relativos como a intolerância religiosa, preconceito racial e homossexualidade. Personagens desses temas vão aparecendo e ilustrando as cenas que se sucedem costuradas por belas músicas e admiráveis coreografias.