Entre crônicas e um conto, Aiônia Cáris: o desejo consome, a curiosidade mata atravessa o cotidiano como quem tropeça e continua andando. Sem filtros, sem firulas, sem promessas de final feliz.
Aqui, o medo de agulhas não é só um incômodo, é um evento traumático e doloroso que escancara como a fragilidade humana é constantemente reprimida. A solidão não aparece como um lamento poético sobre conexões humanas, mas como um estado natural da existência, temperado com sarcasmo e algumas doses de cachaça.
Na crônica "Sem propósito", o protagonista se vê preso em um cenário absurdo, onde um suposto Beethoven lhe impõe uma jornada sem sentido, desafiando sua paciência e sua identidade. No conto, situado em 1935 na Inglaterra, sim!, mas não naquela que você conhece. Nesta, personagens transitam entre o real e o nonsense em um jogo onde a única certeza é que ninguém realmente tem certeza de nada.
O conteúdo deste livro conduz o leitor a uma reflexão sobre a vida, as relações e os dilemas que nos cercam, oferecendo novas perspectivas em cada página.