Este livro destina-se a todas as pessoas interessadas em adquirir conhecimentos sobre o HIV e AIDS e de algumas Doenças Sexualmente Transmissíveis. O livro é de fácil leitura e compreensão. Busco nele informar sobre o HIV e a AIDS, as principais doenças sexualmente transmissíveis, como o agente causador, formas de prevenção e de tratamento. Existem outras doenças consideradas sexualmente transmissíveis, mas neste livro abordarei as principais e que estão de certa forma ressurgindo após vários anos sem serem notificadas. Lembro ainda que toda e qualquer doença sexualmente são notificadas as Unidades de Vigilância Epidemiológicas e Sanitárias de cada município e repassadas ao Ministério da Saúde para que se tenha dados estatísticos e a partir daí criem-se meios de assegurar o controle e traçar metas e objetivos com atenção ao controle das mesmas. Acredito que quanto maiores forem as informações sobre estas doenças, maiores chances de indivíduos não se contaminarem e que tenham uma vida sexual ativa e saudável. Nem todas as doenças aqui descritas até o momento não existe uma cura. Porém existem tratamento e controle, desde que seja acompanhada pelo médico e de preferência o infectologista. Muitas dessas doenças necessitam de uma equipe multidisciplinar para proporcionar maiores esclarecimentos e juntos auxiliarem no tratamento que podem ser de meses, anos ou pela vida inteira. Essa equipe multidisciplinar muitas vezes é composta por: psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, terapeuta ocupacional, cirurgião dentista, fisioterapeutas e outros médicos ginecologistas e urologistas se assim o médico infectologista achar necessário. Este livro foi baseado em dados estatísticos do Ministério da Saúde, Centro de Vigilância em Saúde e de entrevista com vários profissionais com ampla experiência no assunto. As doenças sexualmente transmissíveis (DST), conhecidas por doenças venéreas, são transmitidas essencialmente pelo contato direto, mantido através de relações sexuais onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a doença, e indireto por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados (roupas íntimas), ou manipulação indevida de objetos contaminados (lâminas e seringas). Os principais agentes patogênicos são os vírus, as bactérias e os fungos. Essas doenças acometem principalmente o público jovem, tanto de países em desenvolvimento como industrializados, conseqüência de vários fatores de relevância familiar e governamental: a promiscuidade (descuido) individual com a saúde e a carência ou mesmo a falta de programas educativos. Embora muitas de algumas doenças está crescendo a prevalência em pessoas idosas. De modo geral, o uso de preservativo, associado a alguns cuidados, impedem o contágio e disseminação. Contudo se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente, além do processo infeccioso, podem levar à infertilidade, gravidez, surgimento de outras doenças oportunistas e até a morte. Quando se fala em prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), existem duas estratégias principais: a primária e a secundária. A primeira diz respeito à prevenção do contágio pelas DSTs, o que basicamente se faz pelo uso correto da camisinha masculina ou feminina em todo contato sexual. A segunda tática da prevenção se refere às pessoas já contaminadas, que precisam ser diagnosticadas e receber orientação correta, evitando a complicação da doença e a transmissão para seus parceiros. Esse cuidado é muito importante, pois uma vez diagnosticada uma enfermidade, ela precisa ser tratada, de modo a minimizar seus efeitos. Em uma pesquisa do Ministério da Saúde de 2004, apenas metade das pessoas entrevistadas disseram que usaram o preservativo na primeira relação sexual, embora seja alto o nível de informação da população jovem a respeito da camisinha.