A obra rememora vivências de uma infância marcada pela dor da ausência paterna e pelos silenciamentos impostos pela escola, especialmente em datas comemorativas. Ao expor como práticas escolares naturalizadas podem aprofundar feridas e excluir afetos fora do padrão familiar hegemônico, o texto revela que a escola não apenas educa, mas reproduz uma estrutura social excludente. Criticar a escola, assim, é também questionar a própria sociedade que a sustenta.