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Absenteísmo em UTI Pública: Uma Análise sobre a Saúde dos Profissionais

Absenteísmo em UTI Pública: Uma Análise sobre a Saúde dos Profissionais

Sinopse

Absenteísmo em UTI pública: uma análise sobre a saúde dos profissionais propõe um olhar direcionado ao sistema hospitalar, com fatores predisponentes para diversos danos físicos e/ou psíquicos à saúde do trabalhador. A escolha do setor da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocorreu porque ela, em especial, requer um nível de atenção elevado, pois os profissionais precisam lidar com as demandas diversas dos pacientes e dos familiares, que podem potencializar o sofrimento, adoecimento e absenteísmo. Buscou-se também aprofundar as análises em relação ao detalhamento do quantitativo de afastamento por adoecimento, por cargo e por função, do período analisado, entre 2014 e 2018, direcionando as possíveis causas que contribuíram para os distanciamentos na percepção dos trabalhadores entrevistados, como o ambiente e as condições de trabalho. Foi possível identificar os fatores que geram cansaço e sentimentos positivos e negativos no trabalho na UTI; averiguar como os aspectos fisiológicos (sono, lazer e atividades físicas) podem afetar o bem-estar do trabalhador; e detectar as condições predisponentes do adoecimento. Foi realizada uma análise multiprofissional dos agentes que exercem suas funções na UTI, como: enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, nutricionistas e técnicos de enfermagem. Para a elucidação dos dados de afastamentos levantados, foram realizadas entrevistas com 13 participantes, estabelecendo as seguintes categorias temáticas: ambiente e condições de trabalho; cansaço e desânimo; prazer e realização; sono, lazer e atividade física; fatores predisponentes do adoecimento; consequências do absenteísmo; reações da chefia e de colegas ao adoecimento; e motivações para trabalhar no hospital. Várias situações aqui elencadas permitem compreender os caminhos e as percepções que se apresentam como variáveis possíveis de acometimento no âmbito da saúde do trabalhar, como: sobrecarga, perfil assistencial, vínculo de trabalho e comunicação. As reações ao absenteísmo são diversas e ambíguas, requerendo ações e intervenções que busquem um olhar gerencial e prevencionista na temática.