Sou esse desmoronamento contínuo de barrancos. Eu não sei lidar com a indiferença, a frieza, o abismo que as vezes as pessoas costumam criar entre nós e elas. Eu não sei criar asas e sobrevoar obstáculos quando alguém me empurra rumo ao fundo do penhasco. Eu não sei aceitar que nem sempre as pessoas não serão recíprocas, tampouco sei aceitar que eu posso sim ser incrível para alguém, porque a minha intuição vive em um entrelaço contínuo com a minha mente e o coração, dizendo que eu sou um lixo facilmente substituível. Eu não sei esconder o que eu sinto, nem mesmo quando algo me incomoda. Não sei esconder meu ciumes idiota, tanto quanto não sei deixar de ser esse cara bobo e brincalhão. Não sei não deixar transparecer, ou deixar de ser inefável.