Em seu livro Abismos, epitáfios, sombras, silêncios o autor buscou resgatar uma espécie de inventário de quatro décadas de assombros, perplexidades, anseios e uma ou outra delícia que possam ter perpassado sua existência. Às vezes com um leve suspiro de alívio, às vezes com um nada sutil travo de amargor e até mesmo um ou outro grito sufocado. Aqui e ali sobraram lamentos, por vezes cacos de interrogações e um eventual sorriso, mesmo que de canto de boca. Se escrever versos ainda faz algum sentido, aí vão mais alguns.